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Conteúdos para RH

Gen Z e o Task Masking: como responder a esse novo comportamento?

Gen Z e o Task Masking: como responder a esse novo comportamento?

Os nascidos a partir de 1995 estão trazendo muitas novidades para o dia a dia das empresas. E a relação entre a Gen Z e o Task Masking é um exemplo claro disso. 

Considerado mais um reflexo de como a Geração Z lida com a sobrecarga de trabalho, o Task Masking se baseia na ideia de “fingir produtividade” no mundo corporativo.

Neste post, vamos explicar como esse comportamento realmente funciona, o que está por trás dele e as melhores práticas para contorná-lo!

O que é o Task Masking?

O Task Masking, ou “mascaramento de tarefas”, em tradução livre para o português, é uma nova tendência do mercado de trabalho que viralizou nas redes sociais. 

Como o próprio nome sugere, essa prática acontece quando um colaborador cria a ilusão de estar sendo produtivo, sem necessariamente realizar tarefas de alto impacto para a empresa.

A relação entre a Gen Z e o Task Masking é considerada estreita porque essa expressão tem se popularizado, especialmente, entre essa nova geração. 

O que está por trás da falsa produtividade?

O Task Masking diz muito sobre como a Geração Z responde ao controle no ambiente corporativo. 

Para muitos desses profissionais, essa prática funciona como uma resposta — e até mesmo uma forma de protesto — contra a cultura de trabalho excessivo ou a imposição do retorno aos escritórios.

Isso porque, a Geração Z é conhecida por valorizar a flexibilidade, a autonomia e o equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

Por outro lado, alguns especialistas também acreditam que o Task Masking pode ser um reflexo da cultura de trabalho “always on”, em que os colaboradores são pressionados a estar disponíveis o tempo todo.

Impacto do Task Masking na produtividade da Gen Z

Ainda falando sobre a relação entre a Gen Z e o Task Masking, esse fenômeno chama a atenção por seus efeitos nocivos na produtividade e no bem-estar das equipes.

Veja só alguns exemplos:

  • Ao investir tempo em parecer ocupado, em vez de focar em tarefas realmente importantes, o desempenho geral acaba sendo impactado.
  • Além disso, a necessidade constante de simular produtividade pode gerar cansaço mental e frustração – não apenas em quem pratica, mas nos colegas que serão sobrecarregados como consequência dessa atitude.

Por último, mas não menos importante, não podemos deixar de falar sobre o efeito do Task Masking na reputação dos funcionários da Gen Z.

Afinal, esse movimento faz muitos profissionais de RH e líderes questionarem o engajamento e a motivação dessa geração no ambiente de trabalho. Desta forma, a produtividade ilusória pode reforçar falsos estereótipos sobre a Gen Z, como a ideia de que eles são menos comprometidos – o que, como sabemos, não é necessariamente verdade.

Como identificar o Task Masking?

Agora que você já sabe o que é o mascaramento de tarefas, o próximo passo é entender como ele se manifesta no dia a dia.

Alguns sinais comuns do Task Masking incluem:

  • Digitar com força, mover o mouse constantemente ou ficar alternando entre telas;
  • Comparecer às reuniões, mas sem agrega valor ou compartilhar ideias significativas;
  • Levar o notebook sempre que sair da mesa de trabalho;
  • Andar rápido pelos corredores da empresa ou fingir que está procurando por algo;
  • Caminhar pelo escritório com o celular no ouvido, como se estivesse em uma ligação importante.

 Estratégias para combater o Task Masking nas equipes

A essa altura, vale dizer que a Gen Z e o Task Masking não andam inevitavelmente de mãos dadas.

Da mesma forma que nem todos os membros dessa geração simulam produtividade, também é verdade que esse comportamento não se restringe apenas a eles.

Por isso, em vez de rotular a Geração Z como a única responsável por essa tendência, o mais estratégico é buscar entender como prevenir e minimizar esse comportamento em todas as suas equipes.

Aqui estão quatro dicas que podem fazer a diferença:

1. Fomente uma cultura de confiança

    Promover uma comunicação aberta e transparente é uma excelente forma de fortalecer a confiança entre os colaboradores e a empresa.

    Quando os profissionais sabem que podem expressar suas dificuldades e preocupações sem o medo de serem punidos, isso diminui a necessidade de simular produtividade.

    2. Reavalie a carga de trabalho e a gestão de desempenho

      Reavaliar regularmente a carga de trabalho garante que os colaboradores não sejam sobrecarregados com tarefas que não agregam valor real. 

      Da mesma forma, é importante contar com uma gestão de metas eficiente, que valorize os resultados alcançados em vez de focar somente na quantidade de horas trabalhadas.

      3. Encoraje a autonomia e a pausa para descanso

        Quando as pessoas têm liberdade para gerenciar seu próprio tempo e suas tarefas, elas tendem a se sentir mais responsáveis por suas entregas, sem a necessidade de fingir ocupação.

        Incentivar momentos de descanso e desconexão também costuma ajudar a combater a mentalidade de que é preciso sempre parecer ocupado.

        4. Promova um ambiente de trabalho envolvente

          Empresas que oferecem ambientes de trabalho estimulantes, com projetos desafiadores e oportunidades contínuas de desenvolvimento, tendem a reduzir a incidência do Task Masking. 

          Quando os colaboradores se sentem motivados e veem propósito no que fazem, há menos espaço para a necessidade de “parecer produtivo” em vez de realmente produzir.

          5. Monitore a satisfação dos colaboradores de perto

            Realizar pesquisas de clima organizacional regularmente e promover conversas abertas sobre como os funcionários estão se sentindo são formas eficazes de lidar com a insatisfação antes que ela evolua para comportamentos como o mascaramento de tarefas.

            Considerações finais

            Agora que você já está sabendo tudo sobre a Gen Z e o Task Masking, que tal colocar algumas dessas iniciativas em prática?

            Com as estratégias certas, é possível transformar o ambiente corporativo em um espaço mais produtivo, saudável e alinhado às expectativas de todas as gerações.

            Se esse post te ajudou, aproveite para conferir outros conteúdos do nosso Blog sobre gestão de pessoas!