Apesar de as carreiras estarem cada vez mais fluídas, isso não significa que os jovens não queiram crescer dentro de uma companhia. Ao contrário. Pesquisas mostram que oferecer um plano de carreira com boas oportunidades de desenvolvimento é hoje um dos principais fatores para um talento se manter na empresa.
Isso porque, a nova força de trabalho se impressiona mais com oportunidades reais de progresso profissional do que com benefícios como vale-alimentação e plano de academia. Não à toa, uma pesquisa da consultoria Delloite mostrou que quase metade dos millennials considerava deixar seus postos atuais em dois anos por considerarem que suas empresas não estavam investindo de fato em suas carreiras.
Quando a chance de desenvolvimento é difusa e os colaboradores não conseguem compreender quais são os critérios para avançar, o resultado é baixo engajamento e alta rotatividade. Ou seja, para atrair, reter e motivar, a companhia precisa oferecer um programa estruturado (o que é diferente de engessado!) que dê protagonismo na escolha, mas, ao mesmo tempo, aponte caminhos para chegar lá.
Veja, a seguir, um checklist com cinco pontos que exigem atenção no plano de carreira:
Há valor agregado?
Aumento de salário e saltos na hierarquia motivam na hora em que são oferecidos, mas perdem força no longo prazo. Um plano de carreira estratégico oferece aprimoramento constante. Ou seja, a mobilidade é acompanhada de projetos desafiadores, de treinamentos e de benefícios educacionais.
Você está olhando para dentro?
Antes de abrir novas vagas para o mercado é essencial dar oportunidade para quem já está na companhia. Programas de recrutamento interno demonstram que a empresa reconhece e valoriza as pratas da casa e dá a elas a possibilidade de assumir novas responsabilidades.
Existe meritocracia?
Ciclos de promoções baseados em critérios claros demonstram que a empresa está atenta e sabe reconhecer quem de fato entregara os melhores resultados. Um plano de carreira que foca de maneira objetiva em pilares como competência, comportamento e desempenho estimula equipes de alta performance e aprofunda o comprometimento das pessoas com a execução da estratégia.
O processo de reconhecimento é justo?
Um bom plano de carreira deve estar atrelado ao sistema de avaliação de desempenho. Se for 360°, melhor ainda, pois além da percepção do chefe direto, há também a opinião de pares, colegas de outros departamentos, fornecedores e clientes. Isso tira o viés da análise e torna os passos para avançar na carreira menos subjetivos.
Quais são os caminhos oferecidos?
Uma boa saída para evitar engessamentos é o modelo em W, que possibilita ao profissional assumir a liderança pontual de projetos sem que ele tenha necessariamente de se tornar chefe. No modelo em Y, só dá para crescer seguindo dois caminhos: tornar-se gestor ou especialista.
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