Durante o processo seletivo, além do nervosismo e ansiedade, muitos candidatos ainda têm que enfrentar aquelas perguntas clássicas das entrevistas que acabam gerando um dilema e, às vezes, confusão por parte de quem precisa responder.
Isso acontece porque, geralmente, as respostas dessas questões podem evidenciar características e situações que não são muito atraentes no mundo corporativo, portanto, as pessoas tendem a tentar mascarar esses pontos em vista de se saírem bem na seleção.
Essa estratégia, no entanto, não é recomendada pelos especialistas, afinal, os recrutadores são capacitados para identificar esse tipo de situação, além disso, esses profissionais já conhecem de cor as respostas formuladas e prontas, geralmente usadas apenas para mostrar o lado positivo do candidato.
Embora comum, este hábito pode ter efeito contrário e acabar gerando uma má impressão. A melhor saída, nesses casos, é ser honesto em suas respostas, mas procurar estratégias para demonstrar autenticidade e criatividade.
Sobre seu emprego anterior
Revelar o motivo da saída do último trabalho, se não foi por decisão própria, pode ser desconfortável, dependendo do caso, por isso uma resposta muito comum a essa questão é o famoso “corte de funcionários”.
Isso realmente pode acontecer em qualquer empresa, ainda mais diante da crise que o país vem enfrentando nos últimos anos. No entanto, essa justificativa só deve ser usada se for realmente válida, afinal, se a empresa resolver confirmar suas referências, além de perder a vaga, você ainda terá a imagem manchada perante a organização.
A melhor dica para essa situação é responder de forma sincera e objetiva, buscando expor o melhor ângulo sobre os motivos que resultaram em sua saída e mostrando os dois lados. Nunca fale mal do seu emprego anterior nem da organização, pois isso transmite uma imagem negativa. O ideal é tentar focar em seus objetivos para o futuro.
Por que houve uma pausa?
Uma lacuna grande de tempo entre sua última atuação no mercado de trabalho e a entrevista atual geralmente desperta a curiosidade do recrutador. Para essa questão podem haver diversos motivos, porém, um dos mais comuns é a falta de oportunidades.
Ás vezes o candidato já passou por várias seleções, mas não obteve sucesso. Isso não significa que há algo errado, mas sim que o perfil não correspondia à vaga. No entanto, muitos não gostam de relatar isso e acabam recorrendo à desculpa de que “foi um tempo de reflexão sobre a carreira e o mercado de trabalho”.
Não há problema algum em tirar um tempo para repensar o caminho profissional, no entanto, se tiver que responder a uma pergunta como essa, seja honesto e fale sobre suas perspectivas. Procure mostrar que esse tempo foi produtivo e que você não ficou obsoleto, mas o usou para se atualizar e se aperfeiçoar em algo.
Defeitos e qualidades
Essas perguntas são clássicas e aparecem em quase todos os processos seletivos. Atualmente elas vêm melhor reformuladas: Fale sobre seus pontos fortes e pontos a melhorar.
E é exatamente isso que você deve fazer, ressaltar suas competências e dizer aquele ponto que está sendo trabalhado para aprimorar, ou seja, não é preciso dar ênfase ao defeito, apenas diga como você busca driblar essa condição e evoluir.
No entanto, na prática, a insegurança faz com que os candidatos digam coisas como: “sou perfeccionista” ou “exigente demais” para lançar uma qualidade disfarçada de defeito. Fuja disso, pois essas respostas prontas não são muito bem interpretadas pelos recrutadores.
Qual o seu hobby?
O que você faz em seu tempo livre? Diante dessa questão alguns candidatos tentam mostrar o quanto estão preocupados com o seu desenvolvimento profissional, por isso são cada vez mais comuns respostas como “gosto de estudar nas horas vagas”.
Isso não é proibido, no entanto a pergunta é direcionada para saber sobre as distrações: filmes, lazer, atividades, esportes. Não existe uma resposta ideal nesse item, é preciso apenas sinceridade. Se você diz que gosta de ler, mas não sabe indicar alguns autores ou livros que leu, isso pode ser interpretado como falta de transparência.
Os gostos do dia a dia também refletem na realidade do mundo corporativo, por exemplo, alguém que gosta de esportes certamente tem facilidade para trabalhar em equipe.
Objetivo profissional
Nesse item é preciso mostrar que você sabe se auto avaliar, para isso basta ser sincero ao falar sobre suas expectativas e objetivos de carreira dentro da empresa contratante. Dizer que “está buscando novos desafios” é uma das respostas mais clichês, usadas pelos candidatos, e essas frases ensaiadas não convencem mais os recrutadores e gestores. Para se sair bem seja realista e demonstre sua vontade de se desenvolver profissionalmente.
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