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Fake news: não deixe esse mal prejudicar sua carreira

Fake news: não deixe esse mal prejudicar sua carreira

Não dá para negar que a internet revolucionou a troca de informações. Hoje, em questão de segundos, conseguimos ficar por dentro de tudo que acontece no mundo pela telinha do celular.

Mas, se por um lado a agilidade trouxe muitos benefícios, por outro, fez do mundo virtual o território perfeito para a disseminação de notícias falsas, as chamadas fake news.

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Já parou para pensar no impacto que esse tipo de conteúdo pode causar à sua carreira? Atualmente, as empresas estão cada vez mais atentas às interações dos seus colaboradores, especialmente nas redes sociais.

É por isso que você precisa ficar ligado para não cair nesse tipo de armadilha e acabar compartilhando fake news.

“Se está na internet, é verdade!”. Não é bem assim…

Por que elas são criadas? Bem, algumas dessas matérias surgem com o simples objetivo de conseguir muitos cliques, os famosos clickbaits, mas outras podem ir além: podem ser tendenciosas, ter o intuito de confundir ou simplesmente servir de autoafirmação para um determinado grupo. E como isso pode prejudicar a sua imagem no trabalho?

O grande perigo é que, por mais inofensivas que elas possam parecer, as fakes news têm o potencial de alcançar milhares de pessoas e, como já dizia a frase: “uma mentira contada mil vezes, torna-se verdade”.

Sendo assim, uma informação compartilhada por você pode acabar influenciando a percepção dos seus colegas e dos seus superiores e até fazê-los acreditar em algo que não é autêntico.

Um profissional precisa estar sempre bem informado, isso é fato. Mas, checar a veracidade das informações é essencial no mundo dos negócios, isso faz parte, inclusive, da ética.

Se você está no começo da carreira, em especial, precisa tomar muito cuidado com as notícias infundadas pois, qualquer deslize pode ser interpretado como despreparo. O que é nada bom, não é mesmo?

Não caia nessa!

Os seguintes passos servem como um filtro e podem te ajudar a não compartilhar material duvidoso:

  1. Verifique a fonte da notícia: é de um veículo confiável, que possui credibilidade na internet? Se não, veja se a mesma notícia saiu em grandes sites ou portais relevantes.
  2. Cheque a confiabilidade do site: uma pegadinha muito comum é clonar a identidade visual de grandes portais para dar mais veracidade a matéria, por isso, veja se a URL realmente corresponde, de fato, ao “site famoso”.
  3. Leia a matéria completa: muitas vezes, o título é sensacionalista e não expressa, exatamente, o conteúdo da matéria. Por isso, antes de tirar conclusões precipitadas, leia todo o conteúdo.
  4. Cheque as informações contidas no artigo: os números são oficiais, constam em outras publicações? Se o autor omite, por exemplo, data, local, nome dos envolvidos (sem justificativa), desconfie!
  5. Verifique erros de ortografia e gramática: deslizes sutis são comuns até em grandes portais, mas desconfie se a página tiver erros grotescos de português – esse é um dos principais indícios de “notícias fabricadas”;
  6. Use o Google Notícias: pesquise o mesmo assunto na aba “Notícias” do buscador. A ferramenta concentra as publicações mais relevantes sobre o tema. Se o conteúdo conferir, sinal verde!
  7. Sempre confira a data da postagem: afinal, uma informação desatualizada ou fora de contexto também pode ser uma “pegadinha”.

A internet é uma terra sem lei?

Mais do que colocar sua credibilidade em xeque, propagar fake news pode revelar muito do seu comportamento, evidenciando traços que podem não ser condizentes com o seu cargo ou com a postura da empresa. Por isso, mesmo nas suas páginas pessoais, evite compartilhar conteúdo duvidoso.

Aliás, a internet não é, como muitos pensam, uma terra sem lei. A justiça tem olhado com mais atenção para o potencial da ferramenta e está fechando o cerco para os possíveis crimes digitais, incluindo o compartilhamento de notícias falsas.

Embora não exista, atualmente, uma legislação específica que trate do tema no Brasil, o Marco Civil da Internet – Lei nº 12.965 de 2014 serve como base para garantir direitos e responsabilidades no mundo digital. Fique atento!

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