O sucesso do processo seletivo depende de muitos fatores, um deles, em especial, costuma passar despercebido pela maioria dos candidatos, mas pode fazer toda a diferença na hora de conquistar uma oportunidade: a linguagem corporal, muito importante durante uma entrevista de emprego.
Afinal, quer você queira ou não, seu corpo transmite sinais que podem passar a mensagem certa ou errada aos recrutadores. Por isso, é muito importante prestar atenção a pequenos detalhes comportamentais e se certificar de que tudo corra bem.
A boa notícia é que é possível seguir estratégias para evitar que a sua postura envie recados indesejáveis, e o melhor de tudo: não é preciso sacrificar sua espontaneidade para isso, pois, basta conhecer o que alguns gestos e posições representam para selecionar melhor as mensagens que você passa com o corpo num processo seletivo e arrasar na próxima vez que for entrevistado.
O poder da postura no processo seletivo
Como diz o ditado: a primeira impressão é a que fica, por isso, muitos se preocupam com o visual. É fundamental estar apresentável e vestido corretamente para a ocasião, mas, a forma de se portar não pode ser deixada em segundo plano.
Como você se senta diante do entrevistador? Onde você concentra o olhar ao dialogar com ele? Qual a sua expressão facial enquanto se expressa?
Muitos recrutadores são treinados para interpretar esses sinais transmitidos pela postura física e, até mesmo, aqueles que não entendem bem do assunto são influenciados, seja em nível consciente ou inconsciente, pela linguagem corporal do entrevistado.
Pode parecer irrelevante, mas a primeira mensagem a passar está no seu rosto: o sorriso. Sorrir de forma natural para todos ao entrar na sala do processo seletivo pode estabelecer um clima agradável e uma conexão interpessoal, além de transmitir mais segurança e simpatia.
O aperto de mão vem em seguida e, deve ser firme, mostrando confiança. E a melhor postura, ao sentar-se, é com a coluna reta ou levemente inclinada na direção do recrutador, evidenciando equilíbrio e interesse.
Estabeleça contato visual
Fazer contato visual não significa que é preciso encarar seu interlocutor o tempo inteiro, pois isso pode gerar um clima desconfortável e constrangedor, por isso é preciso saber dosar.
Vários estudiosos afirmam que o ideal é olhar diretamente no rosto do entrevistador, mais precisamente no triângulo entre os olhos e a boca, durante cerca de 70% do tempo, ou seja, ao responder as questões ou tirar suas dúvidas, não abaixe a cabeça nem desvie o olhar.
Além disso, seu rosto não deve ser inexpressivo, mas, diante do recrutador, o ideal é manter uma expressão facial neutra, que demonstre serenidade e segurança para lidar com a situação, especialmente ao abordar assuntos mais delicados ou desagradáveis.
Não entregue o nervosismo
Hábitos como roer as unhas, mexer no celular, morder o lápis, a tampa de uma caneta ou, até mesmo, brincar com acessórios como colares, anéis ou relógios devem ser evitados, pois transmitem ansiedade e impaciência.
As mãos em repouso são o ideal, mas não precisam permanecer assim o tempo todo, os gestos são permitidos e bem-vindos. Quando for necessário se expressar, porém, devem ser econômicos, pois em exagero a atitude pode criar uma situação que parece forçada ou teatral.
Cuidado com mensagens erradas
A linguagem não verbal é mais poderosa do que parece e pode ajudar a compor um perfil positivo para garantir o sucesso da sua entrevista, portanto, qualquer hábito que passe uma impressão contraria deve ser evitado.
Balançar o pé ou as pernas freneticamente, apesar de ser um gesto involuntário em muitos casos, denota nervosismo e impaciência, por isso, se você costuma se pegar fazendo isso, comece a programar o seu corpo para dar uma pausa assim que o hábito for percebido.
Outra atitude a se evitar é cruzar os braços, pois, além de atrapalhar a postura ainda passa uma imagem negativa e desleixada.
Coerência é a chave do sucesso
No final das contas, os recrutadores procuram coerência entre o discurso e a ação do candidato. A entrevista é avaliada pelo conjunto de fatores, portanto a linguagem corporal deve estar em sintonia com aquilo que fala, assim como o vestuário e a aparência.
A regra é usar o bom senso para saber dosar a medida certa, tanto para a postura quanto para as respostas e assuntos abordados. Falar de dinheiro, por exemplo, sempre é delicado, o melhor é esperar o tema vir à tona com naturalidade.
Outro comportamento que deve ser bem dosado é o senso de humor. As questões pessoais e desabafos devem ser excluídas da pauta, procure focar sempre nos seus diferenciais e força de vontade para conquistar a vaga.
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