O mercado de trabalho passa por constante mudança e as relações de empregabilidade, consequentemente, mudam também. Existe um conceito chamado Gig Economy que define bem essas transformações, que se refere aos empregos alternativos, como os trabalhos freelancers e profissionais que trabalham por meio de aplicativos.
Sendo assim, a partir desse termo é possível entender que a forma convencional de emprego está mudando, pessoas e empresas estão se adaptando as necessidades e transformando as relações mais fluidas.
O desenvolvimento da tecnologia é um grande responsável na manutenção desse novo sistema que vem fazendo parte da vida de muitos brasileiros. Motoristas de aplicativos e profissionais freelancers que usam sites para prestar algum tipo de serviço, como criar um material publicitário, desenvolver um app ou fazer uma tradução, são bons exemplos disso.
É certo que essa modalidade surge, principalmente, de uma demanda do mercado de trabalho, especialmente, em momentos de crise, uma vez que, é necessário buscar alternativas de renda quando a oferta de emprego no mercado está baixa.
Contudo, é importante entender que existem profissionais que podem optar por esse tipo de trabalho baseando-se em um novo estilo de vida, como é o caso de nômades digitais, que são, basicamente, pessoas que vivem de trabalhos freelancers ao mesmo tempo que viajam pelo mundo.
Áreas de atuação
Até aqui já demos alguns exemplos de trabalhos que se encaixam no termo Gig Economy: publicitários, desenvolvedores e nômades digitais. Mas a verdade é que diversas áreas podem entrar nesse conceito e é sabido que muitos profissionais usam do seu conhecimento para prestar algum tipo de serviço por contra própria.
O ponto mais importante sobre a área de atuação é que se atualizar é fundamental, ou seja, é necessário investir em conhecimento e qualificação, do mesmo jeito que deve ser feito em trabalhos convencionais.
Contudo, hoje em dia, os empregos não se limitam aos profissionais com formação acadêmica, o conceito também trouxe com ele a possibilidade de mudar de carreira com mais facilidade, uma vez que, essa é uma decisão difícil a ser tomada.
Por isso é importante enfatizar que a área de formação não é um impeditivo para profissionais que precisam ou querem ter trabalhos alternativos.
As novas gerações e o Gig Economy
Embora seja um modelo de trabalho que é reforçado, especialmente, em momentos de crises, a gerações Y e Z, que têm idade entre 18 e 35 anos, usufruem bastante das vantagens que o Gig Economy pode proporcionar.
Conhecidos por serem gerações que buscam sair da zona de conforto, é comum ver esse grupo se reinventando no mercado de trabalho, buscando mais independência e controle da própria carreira.
Porém, há também o desafio do autogerenciamento, da organização e do entendimento de como estão as demandas do mercado e como atendê-las, além de, claro, contar com clientes que entendam essa dinâmica e aceitem esse novo tipo de modelo.
Como ficam as empresas e as relações de trabalho?
De fato, esse modelo muda toda a relação de trabalho. Por um lado, existem as empresas que acabam optando por contratar freelancers, desse modo, fortalecendo esse tipo de sistema. Por outro, as companhias estão passando a adotar algumas medidas mais flexíveis para conseguir abranger esses profissionais que precisam de um pouco mais de flexibilidade no trabalho.
A questão é que viver de forma mais autônoma é uma realidade do mercado, diversos profissionais optam por esse caminho pelas vantagens que podem agregar, embora acabem abrindo mão dos direitos trabalhistas que um profissional CLT tem.
No entanto, é importante entender se esse modelo de trabalho combina com o perfil profissional de cada um e sempre buscar aperfeiçoamentos, pois independente da profissão, é necessário se qualificar e trabalhar as skills necessárias para desenvolver a carreira, independente da área de atuação.
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